Hoje é comemorado o Dia da Terra e este é um bom momento para fazermos uma reflexão sobre a conservação do nosso meio-ambiente, do nosso planeta. Será que estamos realmente cuidando bem dele? O livro do dia fala sobre a nossa necessária comunhão com o mundo de forma poética, através de uma história singela que mostra a importância de amarmos e nos dedicarmos à Terra. Porque a vida só vale a pena ser vivida enquanto houver o canto dos pássaros, a sombra e os frutos das árvores e água pura para todos. Para isso é preciso que cada um faça a sua parte. 

A natureza em sua magnitude aparece logo na capa, quando duas crianças de pés descalços contemplam o azul do céu e do mar. Acompanharemos esses dois irmãozinhos, um menino e uma menina, no contato diário com os elementos naturais, numa vida simples e por isso mesmo riquíssima. Os dois pequenos começam na praia, juntando pedrinhas para construir um forte para o seu castelo de areia. A menina encontra uma concha e a leva para a mãe. Logo chega a hora de regressarem para casa e temos o vislumbre da praia inteira. A beleza é tão intensa que nos deixa boquiabertos. 

Os pais seguem com as crianças para uma feira livre, onde conhecemos os trabalhadores da terra. Temos aqui os apicultores, que cultivam seu próprio mel e os lavradores com as suas plantações de milho, tomate, ervas. Tudo isso é vendido fresquinho na feira e é claro que as crianças se encantam com as formas, cores, aromas e sabores que encontram por lá. Vemos também um avô com os netinhos, que faz suas compras e depois os leva para brincar numa frondosa árvore. A cena é linda, a árvore é majestosa e o avô aproveita o frescor da paisagem para brincar com um cãozinho pra lá de serelepe. 

E então vem a necessária chuva, que acaba com os folguedos da criançada e faz cada família procurar seu refúgio. Os dois irmãozinhos abrigam-se com os pais num restaurante e aqui os perfumes também fazem sorrir. O pão sai quentinho na hora e a menina, que ficou triste por ter abreviado a brincadeira, certamente encontrará a paz no alimento e no calor humano que emana do local. A noite chega e todos reúnem-se para um concerto familiar. Reencontramos os dois irmãozinhos e também o avô com os netinhos, todos juntos numa celebração das coisas boas da vida: “a paz, a esperança e o amor verdadeiro, nós somos o mundo inteiro”. Vamos então arregaçar as mangas e cuidar bem desse mundo porque ele é o nosso único lar. Comece devagarinho, separando o lixo para reciclagem, plantando uma mudinha, economizando água e participando de atividades ecológicas comunitárias na sua escola, condomínio ou bairro. Isso sim é fazer a diferença.