Foi só eu mencionar ontem o nome de Sir Arthur Conan Doyle, que deu uma vontade imensa de compartilhar algum livro da extensa coleção de Sherlock Holmes com vocês. Minha paixão por histórias de detetive começou bem cedo, quando, num belo dia, estava passeando pela biblioteca pública de Guarulhos (minha cidade natal) e me deparei com um título intrigante: O Cão dos Baskervilles. Eu tinha uns doze anos e uma sede infinita por aventuras. 

Depois deste primeiro contato, tive o privilégio de assistir a uma aventura do juvenil Sherlock no filme O Enigma da Pirâmide (já o indiquei aqui), que mesmo não seguindo a cronologia da saga detetivesca foi um marco na minha infância. Pronto, eu queria ser detetive e queria ler tudo sobre Sherlock. E assim foi. Sherlock Holmes e Dr. Watson tornaram-se companheiros de toda a minha vida (agora vou ter que reler toda a obra, fiquei saudosa). 

A faixa malhada foi o primeiro volume de uma série em quadrinhos lançada pela editora DCL/Farol. Escrito originalmente em 1892, o caso narra a investigação do assassinato de Julia Stoner, que estava às vésperas do casamento. A irmã de Julia, Helen, procura a nossa dupla preferida e afirma que ambas estavam sob a guarda do padrasto, um tal de Grimesby Roylott, que cuidaria da herança das moças até que estivessem casadas. Muito suspeito.

Trata-se aqui de uma das primeiras aventuras da dupla, quando os amigos acabavam de se mudar para a tão famosa Baker Street. Como nos relata o próprio Dr. Watson, de todos os casos trágicos, cômicos ou apenas estranhos que a dupla investigou, nenhum apresentou características mais singulares do que este. Bom, se ele disse isso (e eu não revelarei nada mais sobre a fantástica história), corram, corram para um lugar bem confortável e leiam logo o conto! E depois que se recuperarem do impacto, me contem se o doutor tinha mesmo razão :D