Ouso dizer que Olivia está entre os meus dez livros infantis favoritos de todos os tempos. E hoje, Dia Internacional do Livro Infantil, é uma perfeita ocasião para apresentar esta espetacular personagem. Vocês irão entender o motivo de tanta adoração quando olharem pela primeira vez para essa porquinha engraçada que adora usar vermelho. Na realidade, Olivia e seus irmãos foram criados pelo artista americano Ian Falconer para homenagear seus sobrinhos. Mais adorável, impossível. 

Olivia é boa em muitas coisas, como por exemplo, cansar as pessoas. Ela tem um irmãozinho, Ian, que a imita em tudo. A porquinha é hilária em diversas situações: na hora de se vestir (ela tem que experimentar o guarda-roupa inteiro), na hora de ir à praia (Olivia vai superequipada, cheia de boias e acessórios, e até na hora de mostrar seus grandes talentos (ela faz um castelo de areia sem precedentes!). 

E o mais importante de tudo, Olivia adora as artes. Ela faz balé, adora ir à museus, lê muito, sonha com a possibilidade de se tornar uma cantora de ópera e é tão criativa e expressiva que às vezes cansa a si mesma. Quando finalmente decide dormir, depois de ficar coberta de tinta, tomar banho e jantar uma bela macarronada, ainda tem energia para convencer a mamãe a ler três livros na cama. Olivia é demais! As ilustrações de Falconer ressaltam as cores vermelho e preto em contraste com os tons de cinza. O livro é tão fofo que você vai ficar louco de vontade de conhecer mais sobre a travessa porquinha. 

E é aqui que eu registro a minha crítica à editora Globo, que lançou apenas mais um título da série além deste aqui (em breve falarei mais sobre ele). A série original conta atualmente com mais de uma dezena de livros, e para treinar seu inglês vale encomendar na Amazon. Garanto que o esforço e a espera serão recompensados, Olivia é uma das melhores personagens da literatura infantil.