Animada com o Dia da Imigração Japonesa no Brasil comemorado ontem, decidi escrever um post sobre uma das artes que mais me fascina. Na realidade, pretendo trazer em breve um livro de atividades sobre as artes do Japão, inclusive com propostas de trabalhos de arte lá no Ateliê do Professor Abóbora. Mas vamos por partes. 

Entre as artes japonesas que admiro, e são várias (amo o Japão!), o origami talvez seja aquela da qual me sinto mais próxima, por  estudar, praticar, e principalmente encontrar sempre paciência e paz neste belo ritual. O livro do dia, como o título já diz, é uma obra de iniciação ao origami, que para quem ainda não conhece é a arte de dobrar o papel. 

Há informações sobre a origem do origami, conselhos para os principiantes e técnicas de dobradura. Os símbolos universais também são apresentados detalhadamente, ou seja, você vai finalmente entender todas aquelas dobras, pontilhados e riscos. A ideia do livro é que a criança monte um zoológico, e cada uma das dobraduras dos animais e flores é ensinada passo a passo. Tem  figuras tradicionais como o peixe, o coelho, o cisne e o pinguim e outras muito divertidas de fazer como a raposa, o elefante, a coruja e o abeto. 

Já falei rapidamente aqui sobre o teatro de bonecos bunraku (espero uma boa oportunidade para falar sobre todas as modalidades do teatro japonês) e a técnica de pintura sumiê. Quero também falar sobre shodo, a magnífica arte da caligrafia japonesa, e o kamishibai, ou “drama de papel”, uma forma de contar histórias que tem tudo a ver com as crianças e a literatura infantil. E, claro, se alguém aí estiver interessado em aprender a fazer sushi, posso providenciar um especial sobre o tema (uma futura ideia para a Lancheira da Sally, que tal?). Inspiração é definitivamente uma palavra que combina com Japão.