Hoje é o aniversário de minha grande amiga Juliana Imanaga e, quando penso nela, vejo sempre o Pequeno Príncipe rodeado de coraçõezinhos, hahahaha. Ela o ama intensamente, com um carinho tão doce que comove a todos. O Pequeno Príncipe é a cara dela, e, como numa das várias conversas do menino de rebeldes cabelos dourados pelo universo afora, digo que a Jú é uma pessoa que me cativou e que é única no mundo para mim. Como a rosa é para o principezinho. 

Mas, vamos efetivamente à história do livro, que é o terceiro mais vendido do mundo (cerca de 134 milhões de exemplares, sendo 8 milhões só no Brasil e foi traduzido para mais de 220 idiomas). Um aviador – que é o próprio autor, Antoine de Saint-Exupéry, em pessoa – sofre uma pane no deserto do Saara e luta contra o tempo para consertar o motor: sua água duraria no máximo por oito dias. 

Logo de início percebemos que o aviador é um inconformado com o pragmatismo dos adultos, que insistem em enxergar o óbvio mesmo frente às maravilhas do mundo. Até então ele não havia encontrado nenhuma alma consonante com a sua. Uma alma simples, transparente, translúcida, uma alma de criança. E eis que, no meio daquele mundaréu de areia e sol, aparece o famoso garotinho loiro, sem se apresentar nem dar explicações. Tudo o que ele queria era o desenho de um carneiro. 

Aos poucos vamos conhecendo a história do pequenino, que vivia num planeta pouco maior do que uma casa, com três vulcões – um deles extinto – que lhe chegavam aos joelhos e uma rosa extremamente voluntariosa. Solitário ao extremo, contemplador de pores-do-sol infinitos, tudo o que ele queria era encontrar um amigo. Sempre questionador, de riso fácil e dono de um encanto natural, o Pequeno Príncipe imprime marcas profundas na alma do aviador e, claro, na minha, na da Jú e na sua também. Feliz aniversário, amiga! E um viva para todos vocês que encontraram, neste vasto universo, um amigo de verdade, seja ele um carneiro, uma rosa vermelha ou uma linda baixinha japonesa. Amo-te, Jú!